A Autoridade Palestina recusa-se a avalizar um órgão responsável pelas entidades beneficentes da Faixa de Gaza, afirmou ontem (20) Ismail Barhoum, oficial responsável por este conselho no território costeiro, durante coletiva de imprensa.
Barhoum instou grupos de direitos humanos, ongs e agências das Nações Unidas a pressionar Ramallah a suspender suas restrições contra entidades beneficentes de Gaza.
“Apesar do rigoroso cerco, restrições sem precedentes, recursos escassos e aumento da população carente, o Coletivo Beneficente de Gaza, junto de seus parceiros, foi capaz de fornecer ajuda suficiente para o ano de 2021”, destacou Barhoum.
Segundo Barhoum, sua associação busca trabalhar em diversas frentes: educação, saúde, desenvolvimento, serviços a pessoas com deficiência, crianças, mulheres e famílias.
O conselho coordena suas ações com o governo local, ministérios e a Comissão Zakat.
A Autoridade Palestina, na prática, confere apoio ao cerco israelense sobre Gaza, desde 2007, quando o Hamas venceu as eleições palestinas em detrimento do partido hegemônico Fatah.
LEIA: AP condena comentários de comandante máximo israelense sobre invadir Gaza
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