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Egito limita preços não subsidiados do pão

Mulher prepara pão para a família em sua casa na vila de Zerzara, na margem oeste do rio Nilo, na cidade de Aswan, no sul do Egito, em 26 de fevereiro de 2022 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

O presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, ordenou ontem que seu gabinete estabilize o preço do pão não subsidiado na tentativa de reduzir o impacto do aumento dos preços globais.

A mídia oficial informou que Al-Sisi também determinou o lançamento de campanhas de segurança para garantir que os novos regulamentos de preços fossem implementados “em todo o país”.

A decisão do líder egípcio ocorre quando os cidadãos antecipam um aumento nos preços do pão subsidiado devido à guerra russo-ucraniana.

Os preços do pão não subsidiado foram recentemente relatados como tendo aumentado em 50 por cento, chegando a 75 piastras por pão.

Atualmente, 70 por cento da população do Egito são elegíveis para cinco pães subsidiados por dia, uma tábua de salvação para muitos, já que cerca de um terço dos egípcios vivem abaixo da linha da pobreza e vivem com menos de US$ 2 por dia.

O Egito é o maior importador de trigo do mundo, a maioria vem da Rússia, que representou 50 por cento das importações de trigo do país em 2021, e da Ucrânia com 30 por cento.

A invasão russa da Ucrânia levantou temores no Egito e em todo o Oriente Médio de que um conflito prolongado interromperia o fornecimento de trigo, o que poderia trazer mais distúrbios na região.

A Rússia é o maior exportador mundial de trigo e o maior produtor depois da China e da Índia.

LEIA: Egito culpa ‘comerciantes gananciosos’ por carestia de produtos de trigo

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