Mundo lamenta guerra na Ucrânia; Israel escala crimes contra os palestinos

Forças israelenses prendem um palestino perto de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, 28 de fevereiro de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Saleh Rafat, membro do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), observou nesta quarta-feira (9) que Israel está intensificando seus crimes e violações contra os palestinos enquanto o mundo concentra-se na Ucrânia.

Israel recentemente conduziu uma série de assassinatos nas terras ocupadas de Jerusalém, Ramallah, Jenin, Nablus e Burqa.

“A ocupação israelense explora o que acontece na Ucrânia e acelera práticas e medidas para reforçar sua autoridade nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém”, afirmou o Secretário-Geral da União Democrática Palestina.

“Israel continua a expulsar e assassinar de maneira premeditada palestinos desarmados, ao executá-los e roubar propriedades no Vale do Jordão, Jerusalém e outras áreas”, prosseguiu.

Rafat observou que as autoridades da ocupação israelense aproveitaram a invasão russa sobre a Ucrânia para justificar maior imigração de colonos judeus às terras ocupadas, para acomodá-los em assentamentos ilegais em Jerusalém e Cisjordânia ocupada.

Recentemente, Riyad Mansour, representante palestino nas Nações Unidas, entregou uma carta à Secretaria-Geral, à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança, para denunciar as violações recentes da ocupação israelense.

Mansour insistiu que as ações israelenses incluem detenção arbitrária e tortura de palestinos — equivalente a crimes de guerra. O diplomata pediu pressão da comunidade internacional a Israel para impedir os abusos, incluindo sanções semelhantes àquelas impostas contra a Rússia.

LEIA: Político francês: ‘Refugiados ucranianos não árabes são bem-vindos’

Sair da versão mobile