Escravidão consagrada pela lei: Imigrantes no Golfo trabalham sem receber
Siddiq Shehab chegou ao Golfo de Mangalore, sua terra natal, no sul da Índia, em meados de 1982, carregando consigo uma valise quase vazia. Siddiq deixou tudo para trás com intuito de trabalhar para uma das maiores empreiteiras da região e poupar dinheiro para se casar.
Dois anos depois, Siddiq de fato se casou e retornou ao Golfo, onde permaneceu por 39 anos. Siddiq via sua família por apenas alguns meses a cada dois anos, pois tinha de permanecer no Golfo para não perder seu ganha-pão; todos os seus ganhos eram destinados a sua família.
Siddiq, supervisor eletrotécnico, jamais pensou que voltaria para a casa de mãos vazias, sem receber salário por 18 meses consecutivos. Sem alternativa, Siddiq deixou o Golfo de vez em março de 2021. Sua empresa lhe devia US$48.900 em honorários atrasados e benefícios contratuais. Siddiq teve assim de enterrar seu sonho de uma aposentadoria digna ao lado de seus entes queridos.
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