Egito investiga presos após vídeo de tortura vazar ao público

Ao menos oito prisioneiros em custódia na delegacia de polícia de al-Salam, no Cairo, estão sob investigação do aparato de segurança pública após vídeos de tortura serem vazados ao público, reportou a Frente para Direitos Humanos no Egito.

Segundo a organização, os homens são acusados de “participar de um grupo terrorista, propagar notícias falsas e possuir um telefone clandestino”.

Os homens investigados são: Osama Ibrahim Abdel Dayem, Mahmoud Fawzy Madani, Tamer Khaled Abdel Aziz, Ahmed Hussein Ahmed Ali, Mohamed El Sayed Ali Ali, Hani El Sayed Ahmed Abbas, Mina Samir e Abanoub Issa.

Em 15 de fevereiro, a promotoria pública divulgou uma nota insistindo que os ferimentos registrados em vídeo foram infligidos pelos próprios detentos.

Um vídeo aparentemente gravado em novembro, no entanto, mostra prisioneiros pendurados pelos braços em uma grade de metal, além de outros detentos com ferimentos no peito e nas costas, consistentes com denúncias de agressão física e violência policial.

Os vídeos foram enviados ao MEMO e ao jornal The Guardian por um telefone celular.

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