O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) anunciou ontem que, em breve, terá que reduzir o volume de ajuda alimentar fornecida para 11 milhões de iemenitas devido à falta de financiamento.
“A escassez de financiamento está ameaçando cortar o apoio que salva vidas para milhões de pessoas no Iêmen”, disse o OCHA no Twitter, observando que 11 milhões de pessoas “em breve terão que depender de rações alimentares reduzidas e 4,6 milhões podem perder o acesso à água potável”.
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A organização humanitária acrescentou que mais cortes são esperados “a menos que um apoio adicional seja recebido com urgência”.
O Programa Mundial de Alimentos da ONU disse recentemente que oito milhões de iemenitas receberiam rações alimentares reduzidas “a partir de janeiro de 2022, devido à falta de financiamento”, alertando que cinco milhões de iemenitas estavam “em risco de fome”.
O empobrecido Iêmen está envolvido em uma guerra entre as forças do governo e as forças houthis, que controlam as províncias, incluindo a capital, desde setembro de 2014. O conflito aumentou quando uma coalizão liderada pela Arábia Saudita interveio para apoiar as forças do governo em março de 2015.
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