Mohamed Abdel Habid, prisioneiro egípcio de 40 anos, faleceu nesta quinta-feira (3) após entrar em coma diabético e ser transferido de sua cela a um hospital público na cidade de Minya, na região do Alto Egito.
Abdel Hamid, pai de dois filhos, foi preso em maio de 2014 e indiciado em um caso divulgado pela imprensa como “Wagdy Ghoneim”, em referência a um proeminente clérigo salafita que angariou seguidores ao denunciar o golpe de estado de Abdel Fattah el-Sisi.
Em 2017, Abdel Hamid foi condenado à prisão perpétua, mas sua sentença foi posteriormente reduzida a 15 anos.
Em dezembro de 2020, o jornal britânico The Guardian mencionou um relatório de um grupo suíço de direitos humanos ao constatar que o Egito vivenciou aumento no número de mortes entre os prisioneiros políticos, alcançando cem vítimas no período de um ano.
Ao menos mil pessoas faleceram nas cadeias do país, devido a tortura ou negligência médica, desde o golpe militar de 2013.
LEIA: Parlamentares da UE pedem que ONU monitore direitos humanos no Egito
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