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Al-Burhan do Sudão diz que só entregará o poder após uma eleição

O chefe do Conselho Soberano do Sudão, general Abdel Fatah Al-Burhan, em Cartum, Sudão, em 15 de setembro de 2020 [Mazen Mahdi/AFP/Getty Images]

O poder no Sudão não será entregue, exceto a um governo eleito ou se for forjado um consenso nacional, anunciou ontem o presidente do Conselho de Soberania Transitória do país, Abdel Fattah Al-Burhan.

Falando a oficiais da Sexta Divisão de Infantaria na cidade de Al-Fasher, no norte de Darfur, Al-Burhan disse que era responsabilidade das Forças Armadas, de todas as forças regulares e dos partidos políticos entregar o poder a indivíduos eleitos ou nomeados por consenso político.

“Queremos entregar o poder aos cidadãos sudaneses eleitos pelo povo para governar o Sudão”, reiterou.

Elogiando seu exército, Al-Burhan descreveu os sacrifícios dos militares como o “principal apoio para alcançar a paz e a estabilidade no país”.

Desde 25 de outubro, o Sudão vem testemunhando protestos contra as medidas tomadas pelo líder do conselho, Abdel Fattah Al-Burhan, incluindo a imposição de estado de emergência, a dissolução de ex-ministros e conselhos, bem como a prisão de funcionários. As medidas foram repetidamente criticadas por nações ocidentais que pediram a restauração do governo liderado por civis e o fim da repressão aos protestos.

LEIA: Soldados do Sudão matam manifestante; avança indignação contra governo militar

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