Hamas diz que não há progresso na troca de prisioneiros com ocupação israelense

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina – Hamas – negou que tenha havido progresso em uma potencial troca de prisioneiros com as autoridades de ocupação israelenses, informou a Quds Press na quarta-feira.

Uma fonte do Hamas disse à Quds Press que as autoridades israelenses continuam pedindo a diferentes países que visitam para mediar um acordo de troca. O presidente do Knesset (parlamento de Israel), Miki Levy, por exemplo, pediu a ajuda da Alemanha para mediar com o Hamas. Levy aparentemente pediu ajuda ao chanceler alemão Olaf Scholz para chegar a um acordo para a libertação de israelenses capturados pela resistência palestina em Gaza.

De acordo com o funcionário do Hamas que lidera o arquivo da troca, vários mediadores em potencial, incluindo a Suíça, Catar, Turquia, Egito e Noruega, além da Alemanha, discutiram o assunto com o movimento. “Todos os mediadores chegaram a um ponto em que tinham certeza de que Israel não leva a sério a troca de prisioneiros nessa fase”, disse Zaher Jabareen.

Israel acredita que os corpos de dois de seus soldados, o tenente Hadar Goldin e o sargento Oron Shaul, estão detidos em Gaza depois de terem sido mortos em batalha durante o ataque ao enclave em 2014. Além de dois supostos civis, Avera Mengistu e Hisham Al-Sayed, que o Hamas diz que também são soldados e estão sendo mantidos como prisioneiros de guerra.

O movimento de resistência quer que Israel liberte o maior número possível entre os 4.650 prisioneiros palestinos que mantém em troca dos quatro israelenses.

LEIA: Hamas tem até 80% de apoio na Cisjordânia ocupada, alerta ex-comandante israelense

Sair da versão mobile