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Ministro de Israel condena violência de colonos como ‘terrorismo’

Colonos israelenses atacam oliveiras palestinas na aldeia de Burin, perto de Nablus, Cisjordânia ocupada, outubro de 2019 [Foto de arquivo]

O Ministro de Segurança Pública de Israel Omer Barlev admitiu neste domingo (23) que a violência conduzida por colonos ilegais contra cidadãos palestinos equivale a “ações de uma organização terrorista”, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

Barlev referia-se a ataques coloniais contra ativistas na última sexta-feira (21), perto da aldeia de Burin, na Cisjordânia ocupada. Dez pessoas ficaram feridas, incluindo quatro israelenses.

Barlev afirmou à rádio estatal que os ataques foram executados por um “grupo terrorista”, de modo que manifestantes israelenses que realizavam um ato no local ficaram feridos.

Forças da ocupação chegaram posteriormente à área, mas “os terroristas já não estavam lá, haviam desaparecido”, alegou Barlev, em referência aos colonos responsáveis pelo ataque.

Em 27 de dezembro, o ministro foi colocado sob pesada escolta do estado após receber ameaças de extremistas judeus. Nos últimos meses, houve uma escalada de ataques coloniais nos territórios ocupados, sob escolta armada de soldados de Israel.

Estimativas indicam que há cerca de 650 mil colonos ilegais vivendo em 164 assentamentos e 116 postos avançados nas terras ocupadas da Cisjordânia e Jerusalém. Sob a lei internacional, todos os assentamentos na região são considerados ilegais.

LEIA: Colonos de Israel arrancam centenas de oliveiras na Cisjordânia

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