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Houthis do Iêmen executam ataque a drone contra Abu Dhabi, afirma Emirados

Pelo menos 3 pessoas morreram e outras seis ficaram feridas devido a chamas causadas por um possível ataque de drone

A polícia de Abu Dhabi notificou uma explosão que atingiu três petroleiros na zona industrial de al-Mussaffah, nesta segunda-feira (16), ao sugerir um ataque a drone conduzido pelo movimento iemenita houthi, segundo “investigações preliminares”.

Em outro incidente, um pequeno incêndio deflagrou-se no novo anexo do aeroporto internacional da capital dos Emirados Árabes Unidos (EAU).

Segundo as autoridades, objetos voadores se infiltraram em ambas as áreas.

Contudo, não foram reportadas baixas ou danos substanciais.

O exército iemenita houthi assumiu responsabilidade pelos supostos atentados. O brigadeiro Yahya Saree, porta-voz do braço armado do movimento xiita, ligado ao regime iraniano, prometeu no Twitter comentar o episódio dentro das próximas horas.

Yahya Saree, porta-voz houthi, promete comentar ataques aos Emirados nas próximas horas

Previamente, rebeldes houthis ameaçaram atacar os Emirados, que participam da coalizão liderada pela Arábia Saudita que intervém no Iêmen. Abu Dhabi apoia o grupo separatista Conselho de Transição do Sul e é considerada força ocupante na ilha de Socotra.

LEIA: Iêmen sofre crise aguda de combustível nas províncias controladas pelos houthis

Houve também uma escalada de confrontos entre forças houthis e mercenários contratados pelo estado do Golfo, nas províncias disputadas de Marib e Shabwah.

“As forças armadas reafirmam sua prontidão para defender o país e seu povo e enfrentar uma maior escalada do inimigo emiradense, até que a vitória seja conquistada”, reiterou Saree. “As consequências desta escala serão grandiosas e é preciso assumí-las”.

No sábado (15), a rede al-Masirah, filiado ao grupo houthi, advertiu: “Observadores confirmam que a escalada emiradense terá um grande impacto sobre Abu Dhabi, na forma de perdas econômicas, humanas e materiais, que serão impostas ao inimigo tanto no Iêmen quanto dentro de seu próprio perímetro geográfico, repleto de instalações de petróleo”.

“As frágeis torres de vidro serão fáceis de alcançar”, enfatizou a reportagem.

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