Atiradores não identificados sequestraram neste domingo (2) um jornalista na cidade de Taiz, sudoeste do Iêmen, controlada pelo governo reconhecido internacionalmente.
A rede iemenita Shabab reportou que homens armados em “vestes civis” invadiram seus escritórios e abduziram um jornalista, identificado como Abdul Rahman Al-Shawafi.
Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque.
No sábado (1°), o Observatório para Liberdade de Imprensa no Iêmen confirmou 86 violações contra jornalistas em 2021. Organizações locais e internacionais também denunciam diversos abusos derivados no contexto de guerra que assola o país.
O Iêmen é o 169° pior país do mundo em liberdade de imprensa, segundo levantamento da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) para 2021.
O Iêmen — país mais pobre do Oriente Médio — vivencia confrontos armados há sete anos, entre uma coalizão pró-governo, liderada pela Arábia Saudita, e rebeldes houthis.
A situação é descrita como a pior crise humanitária do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU), levando a população à margem da fome.
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