![O sistema de defesa aérea Cúpula de Ferro de Israel é lançado para interceptar um foguete lançado da Faixa de Gaza, acima da cidade israelense de Ashdod, em 17 de maio de 2021 [Ahmad Gharabli/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/12/GettyImages-1232949558.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O senador americano Rand Paul votou na quarta-feira para bloquear outra tentativa de fornecer a Israel US$1 bilhão para reabastecer seu sistema de defesa antimísseis – o chamado Domo de Ferro — conforme relatou o The Jerusalem Post na quinta-feira (16).
O jornal Times of Israel constatou que congressistas democratas foram atacados por grupos pró-Israel no início de outubro, depois que a liderança da Câmara atrasou brevemente a votação do projeto em meio à oposição de um punhado de membros progressistas.
O senador Richard Blumenthal pediu ao Senado consentimento unânime para prosseguir com a versão do projeto de lei na Câmara, mas Paul se recusou a votar, citando a necessidade de encontrar uma fonte financeira para o projeto.
“Eu sempre me opus a gastos fora do orçamento, a menos que sejam compensados por cortes de gastos em outros lugares. Não é apenas uma opinião que eu sustento. Na verdade, é a lei. É chamado de pagamento conforme uso”, argumentou Paul, segundo as informações.
Acrescentou: “Não há dúvida de que Washington tem sido um bom aliado de Israel ao longo do tempo. Provavelmente, fundos superiores a 80 a 100 bilhões foram gastos com Israel nas últimas quatro décadas. Apenas na defesa antimísseis, os Estados Unidos deram a Israel sete bilhões”.
Consoante o Diretor de Política e Assuntos Políticos do Comitê Judaico Americano, Jason Issacson: “Com a última obstrução do senador Paul, parece que o financiamento do Domo de Ferro — embora contando com um apoio bipartidário esmagador em ambas as câmaras, bem como da administração — é improvável que seja movido antes de fevereiro, a menos que a liderança possa encontrar um desvio processual em torno de seu obstáculo”.
Isaacson explicou que o procedimento do Senado funciona com base no consentimento unânime e que um senador pode impedir o progresso em quase todas as medidas.
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