![Uma escavadeira israelense destrói um pedaço de terra agrícola palestino na área "C", na cidade de Hebron, na Cisjordânia, em 25 de agosto de 2021 [Hazen Bader/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/12/GettyImages-1234858239-scaled-e1638355770327-1-1.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O presidente do Conselho Yesha de Israel, David Elhayani, pediu ontem a demolição de 95.000 casas palestinas construídas nos últimos anos na chamada ‘Área C’ da Cisjordânia ocupada.
“Precisamos parar de pensar no que os palestinos estão fazendo e começar a pensar no que temos que fazer. Israel sabe como lidar com a construção ilegal, como fez depois de aprovar a Lei Kaminitz”, disse Elhayani, ao ser citado pelo Canal 7.
A Lei Kaminitz, uma emenda à Lei de Planejamento e Construção de 1965, estipula o aumento das demolições de casas palestinas e a criminalização do que Israel chama de “construção e moradia não autorizadas” na Cisjordânia ocupada.
“Os chefes dos conselhos de assentamentos estão abandonados na campanha contra a construção palestina e não temos as ferramentas legais para lidar com a apreensão que ocorre contra nós”, acrescentou o oficial dos assentamentos.
A área C, que representa cerca de 60 por cento do território palestino ocupado, está sob o controle militar e administrativo de Israel, de acordo com os Acordos de Oslo. É também o local da maioria dos mais de 200 assentamentos judeus ilegais na Cisjordânia, onde vivem mais de 400.000 colonos.
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