![Meninos palestinos passam por um comboio de escavadeiras fornecidas pelo Egito que chegam ao lado palestino da passagem de fronteira de Rafah entre o Egito e o enclave palestino da Faixa de Gaza, em 4 de junho de 2021 [Said Khatib/AFP via Getty Images]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/12/1-2.jpg)
O Egito não quer reconstruir instalações e casas destruídas pela ocupação israelense na Faixa de Gaza, disseram autoridades palestinas. Eles observaram que o Egito está, no entanto, realizando vários outros projetos vitais no enclave sitiado.
Em uma entrevista coletiva realizada no domingo, o vice-ministro da Habitação em Gaza, Naji Sarhan, disse que o Egito começou a construir três complexos residenciais que foram aprovados antes da ofensiva israelense em Gaza em maio de 2021.
Sarhan acrescentou que o Egito também está realizando dois outros projetos, incluindo a restauração de parte da Rua Al Rashid, e se preparando para construir duas pontes.
O vice-ministro da Habitação disse que a prioridade nesse momento deve ser dada às casas, lojas e outras instalações destruídas por Israel durante a ofensiva de 11 dias.
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Ele disse que o Catar começou a reconstrução de várias casas, observando que havia alocado US$ 50 milhões para programas de reconstrução.
A construção, segundo Sarhan, está avançando muito lentamente devido aos obstáculos de Israel e da Autoridade Palestina para a transferência de dinheiro para Gaza.
O funcionário reconheceu que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e outras agências já começaram a ajudar as pessoas a consertar suas casas, que foram parcialmente destruídas durante a ofensiva israelense.
Enquanto isso, ele negou relatos de que doações foram alocadas para a reconstrução de prédios destruídos por Israel.
Sarhan pediu aos doadores que estabeleçam um limite de tempo para concluir o planejamento e a reconstrução dos setores que desejam reconstruir.
Israel realizou uma grande ofensiva em Gaza entre 11 e 21 de maio, matou mais de 260 pessoas, destruiu 1.650 casas e destruiu parcialmente mais de 60.000 unidades habitacionais.
O Ministério da Habitação estimou as perdas em cerca de US$ 420 milhões.
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