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Egito tem o maior número de jornalistas atrás das grades no mundo árabe

Jornalistas egípcios acendem velas durante um protesto após a morte da jornalista egípcia Mayada Ashraf, no Cairo, em 28 de março de 2016 [Amr Sayed/Apaimages]
Jornalistas egípcios acendem velas durante um protesto após a morte da jornalista egípcia Mayada Ashraf, no Cairo, em 28 de março de 2016 [Amr Sayed/Apaimages]

O número de jornalistas atualmente atrás das grades no Egito é de 25, revelou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPI, na sigla em inglês) em um relatório que documenta violações contra jornalistas em todo o mundo.

De acordo com o relatório, esse número é o maior se comparado a outros países do mundo árabe, com a Arábia Saudita em segundo lugar.

O relatório divulgou que o número de jornalistas detidos atingiu um recorde mundial em 2021, observando que 293 repórteres foram presos em todo o mundo até 1 de dezembro.

O relatório observou que, apesar de uma contagem mais baixa de jornalistas detidos na Arábia Saudita, isso não significa progresso na liberdade de imprensa.

“Os líderes autoritários estão cada vez mais encontrando maneiras mais sofisticadas de bloquear repórteres e veículos independentes – notadamente desligamentos de internet e maior vigilância por meio de spyware de alta tecnologia – do que mantê-los atrás das grades”, detalhou o relatório.

O relatório citou o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi por uma equipe de agentes sauditas em 2018, observando que isso provavelmente atuou como um impedimento para silenciar jornalistas de forma mais eficaz do que qualquer nova onda de prisões.

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