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Estudantes de Cambridge pedem desinvestimento acadêmico do apartheid de Israel

Trinity College, parte da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, 14 de outubro de 2020 [JUSTIN TALLIS/AFP/Getty Images]
Trinity College, parte da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, 14 de outubro de 2020 [JUSTIN TALLIS/AFP/Getty Images]

Na última segunda-feira (29), membros da Sociedade de Solidariedade Palestina (PalSoc) da Universidade de Cambridge juntaram-se a estudantes de todo o país para reivindicar das instituições britânicas que “encerrem sua cumplicidade com o apartheid de Israel”.

Universitários protestaram em solidariedade com o povo palestino e exigiram que Cambridge reavalie acordos “com todas as corporações implicadas nas políticas ilegais israelenses e rompam parcerias com BAE Systems, Caterpillar e outras empresas consideradas cúmplices”.

“É uma vergonha que a Universidade de Cambridge esteja entre aquelas com os maiores investimentos, estimados em  £120 milhões [US$160 milhões]”, reportou a Sociedade de Solidariedade Palestina, segundo o jornal universitário Varsity.

A mobilização faz parte de um movimento integrado de 30 universidades britânicas, para marcar o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino.

A organização Friends of Al-Aqsa (FoA), que conduziu o chamado, observou que instituições acadêmicas no Reino Unido possuem hoje aproximadamente £450 milhões (US$598.7 milhões) em investimentos “associados ao apartheid israelense”.

Em 2020, a Universidade de Manchester revogou negócios estimados em mais de £10 milhões (US$13 milhões) com empresas vinculadas à ocupação da Palestina, após anos e anos de campanha conduzida por organizações de direitos humanos.

Dentre as empresas afetadas está a fabricante de tratores Caterpillar, que fornece equipamento ao exército israelense para demolir casas palestinas na Cisjordânia ocupada.

LEIA: Campanha pede desinvestimento acadêmico no Reino Unido ao apartheid de Israel

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