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Washington acusa ONU de ser ‘intrinsecamente tendenciosa contra Israel’

Embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em Nova York, 1° de março de 2021 [TIMOTHY A. CLARY/AFP via Getty Images]
Embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em Nova York, 1° de março de 2021 [TIMOTHY A. CLARY/AFP via Getty Images]

Durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas para debater a questão israelo-palestina, realizada ontem (30), a embaixadora dos Estados Unidos, Linda Thomas-Greenfield, acusou o órgão de ser “intrinsecamente tendencioso contra Israel”.

Na ocasião, afirmou a representante americana: “Os israelenses compartilharam comigo sua preocupação de que a ONU seja intrinsecamente tendenciosa contra Israel”.

“Os israelenses interpretam o foco arrebatador em Israel deste órgão [Conselho de Segurança] como uma negativa ao seu direito de existir e prioridade injusta contra um único país”, observou Thomas-Greenfield. “Penso que estão corretos”.

“Os encontros mensais sobre o Oriente Médio concentram-se quase exclusivamente em Israel e são vistos, portanto, como mais outra evidência desta parcialidade”, acrescentou.

“A atenção deste conselho deve refletir todas as áreas que ameaçam a paz e segurança internacional e devemos ter sessões inaugurais sobre o Líbano e discutir o Irã mais regularmente”, argumentou. “Israel não define o Oriente Médio”.

Ao mencionar sua visita à região, alegou Thomas-Greenfield: “Vi em primeira mão quão grave é a situação de segurança em Israel … submetido a ataques regulares de organizações terroristas, incluindo Hamas e Hezbollah, ambos financiados por Teerã”.

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