Autoridades da ocupação israelense libertaram neste domingo (30) o sheikh Najeh Bakirat, vice-diretor do Waqf Islâmico de Jerusalém, sob a condição de revogar seu acesso à Mesquita de Al-Aqsa e proibí-lo de entrar na Cisjordânia ocupada.
Segundo a agência de notícias Safa, comentou Bakirat: “Fui solto sob condições opressivas — banido de Al-Aqsa por 20 dias e expulso da Cisjordânia por 30 dias”.
Na quinta-feira (25), Bakirat foi detido pela polícia israelense perto de Al-Aqsa. Nenhuma razão foi concedida para tanto. Porém, permaneceu em custódia sob pretexto de investigações.
Segundo o clérigo islâmico, Israel decidiu puní-lo por seus discursos contundentes sobre questões sociais, culturais e humanitárias. A ocupação israelense também multou Bakirat em US$2 mil e o convocou a um novo interrogatório nesta segunda-feira (29).
Bakirat foi detido e expulso de Al-Aqsa em diversas ocasiões, a despeito de ser um funcionário do waqf jordaniano, que detém custódia dos locais islâmicos e cristãos em Jerusalém ocupada.
LEIA: Organização de colonos constrói estrutura metálica voltada para a Mesquita Al-Aqsa
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