![2021_11-12-Protest-in-Amman Centenas de pessoas protestam contra o alto custo de vida em frente à Mesquita do Rei Hussein em Amã, Jordânia, em 12 de novembro de 2021 [Mohamad Salaheddin/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/11/2021_11-12-Protest-in-Amman.jpg?w=610&h=407&ssl=1)
Centenas de jordanianos se mobilizaram nesta sexta-feira (12) contra a alta dos preços de combustíveis e a continuação de uma lei de defesa controversa no país.
Os manifestantes se reuniram na Mesquita Grand Husseini da capital Amã e marcharam em direção à Praça Nakheel após a realização das orações de sexta-feira.
Forças de segurança foram mobilizadas nas proximidades da mesquita e da Praça Nakheel para impedir que mais pessoas se juntassem ao protesto.
Recentemente, vários partidos políticos solicitaram um protesto para rejeitar a lei de defesa e o aumento nos preços do combustível e das mercadorias básicas diárias.
Em 2019, a Jordânia aprovou uma legislação por decreto real, a pedido do Gabinete para enfrentar o coronavírus. A lei de emergência confere poderes amplos, irrestritos e não escritos ao primeiro-ministro.
O artigo 124 da Constituição jordaniana estabelece: “Em caso de emergência que exija a defesa do Reino, será promulgada uma lei, que será conhecida como Lei de Defesa, dando poderes à pessoa nela especificada para tomar as ações e medidas que forem necessárias, incluindo a suspensão do funcionamento das leis ordinárias do Estado, com o objetivo de garantir a defesa do Reino”.
LEIA: Jordânia impede coletiva de imprensa do Sindicato dos Professores
