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Prisões conduzidas pela AP ‘aprofundam divisão’, alerta Jihad Islâmica

Palestinos exibem faixa escrito “Que situação: ocupação … fraude … prisões … assassinatos”, em protesto contra a Autoridade Palestina (AP) na cidade de Ramallah, Cisjordânia ocupada, 3 de julho de 2021 [ABBAS MOMANI/AFP via Getty Images]

O movimento palestino de Jihad Islâmica condenou ontem (8) a campanha de prisões executada pela Autoridade Palestina (AP) contra seus conterrâneos, na Cisjordânia ocupada, ao argumentar que tais medidas servem apenas aos interesses de Israel.

As informações são da rede Quds Press.

Em entrevista ao website, Shakib el-Ayna, chefe do movimento no Líbano, condenou a campanha de Ramallah contra os palestinos, ao acusar os serviços de segurança de Mahmoud Abbas de “executar a missão da ocupação israelense”.

“As prisões da AP contra os palestinos não servem a ninguém senão a ocupação”, declarou el-Ayna. “Essas prisões não servem aos interesses nacionais [e] aprofundam a divisão entre os palestinos, sobretudo por alvejar personalidades simbólicas”

El-Ayna também condenou a “campanha feroz” de Israel contra membros da Jihad Islâmica em custódia nas cadeias da ocupação, particularmente após a fuga de seis palestinos da penitenciária de segurança máxima de Gilboa, no início de setembro.

El-Ayna insistiu que as práticas da ocupação não levarão os prisioneiros a “render-se, tampouco desmotivá-los, mas sim reforçarão sua luta por liberdade”.

LEIA: Chefe da inteligência do Egito quer AP de volta a Gaza

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