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Hamas responsabiliza Israel pelo sofrimento dos prisioneiros palestinos

Palestinos protestam em solidariedade aos prisioneiros palestinos que mantêm greve de fome nas cadeias de Israel, em 3 de novembro de 2021 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Neste domingo (7), o movimento palestino Hamas voltou a responsabilizar Israel pelo sofrimento imposto aos prisioneiros palestinos nas cadeias da ocupação.

“O Hamas responsabiliza plenamente a ocupação sionista pelas repercussões do perigoso sofrimento infringido aos prisioneiros palestinos em greve de fome, que protestam contra sua detenção administrativa”, advertiu o grupo em comunicado.

“Condenamos todas as práticas e tentativas do Serviço Penitenciário de Israel de desencorajar os prisioneiros de manter  seu protesto”, acrescentou a nota.

Segundo o Hamas, os palestinos em greve de fome “buscam sua liberdade”.

Além disso, o movimento sediado em Gaza observou que a questão dos prisioneiros demanda que todos os palestinos assumam compromissos e mobilizem esforços de solidariedade, ao recorrer a todas as formas de luta pelo fim da opressão.

“Exortamos todos os órgãos humanitários e internacionais a quebrar seu silêncio e assumir ações imediatas e efetivas, para encerrar o sofrimento dos detidos, sobretudo aqueles em greve de fome, além de dar fim a todos os crimes e violações da ocupação”.

Seis prisioneiros palestinos continuam em greve de fome, em protesto contra sua detenção administrativa — isto é, sem julgamento ou sequer acusação.

Kayed al-Fasfous, o primeiro a adotar a iniciativa, permanece sem comer há 117 dias.

Grupos de direitos humanos estimam que há aproximadamente 4.600 prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, dos quais ao menos 500 estão sob detenção administrativa.

LEIA: A cruel e ilegal realidade dos presos palestinos

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