Alemanha critica a expansão dos assentamentos israelenses

A Alemanha, na terça-feira, criticou a contínua expansão dos assentamentos israelenses nos territórios controlados pelos palestinos e em Jerusalém ocupada, dizendo que é um obstáculo para uma solução de dois Estados, relata a Agência de Notícias Anadolu.

“Muito preocupado com a publicação israelense de licitações para a construção de mais de 1.300 unidades habitacionais em assentamentos na Cisjordânia. Os assentamentos são contrários ao direito internacional e um obstáculo substancial à paz e a uma solução de dois Estados. Eles devem parar”, disse Christian Buck, diretor para o Oriente Próximo e Médio e Norte da África no Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.

Buck se referia aos planos israelenses de construir 1.355 casas na Cisjordânia ocupada, que foi apreendida por Israel durante a Guerra dos Seis Dias de 1967.

Apesar de ser um aliado de Israel, a Alemanha tem, repetidamente, se esforçado para criticar a contínua construção de assentamentos israelenses, dizendo que isso só irá complicar ainda mais o chamado processo de paz do Oriente Médio.

LEIA: A tribo perdida de Naftali Bennett

Berlim tem repetidamente prometido continuar seus esforços, juntamente com os EUA e outros parceiros da União Europeia, para alcançar uma solução negociada e mutuamente aceitável para o conflito israelo-palestino que atenda às legítimas preocupações de ambos os lados.

Cerca de 650 mil judeus israelenses vivem atualmente em mais de 130 assentamentos construídos desde 1967, quando Israel ocupou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

Os palestinos querem estes territórios, junto com a Faixa de Gaza, para o estabelecimento de um futuro Estado palestino.

O direito internacional considera tanto a Cisjordânia quanto Jerusalém Oriental como territórios ocupados e considera ilegal toda atividade judaica de construção de assentamentos ali.

Sair da versão mobile