O Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) reafirmou neste domingo (17) que aproximadamente 16.2 milhões de pessoas no Iêmen sofrem atualmente com a insegurança alimentar.
“Devido ao conflito prolongado, 16.2 milhões de iemenitas estão sob insegurança alimentar, à medida que a desvalorização da moeda agravou o problema e aumentou o número de famintos”, reportou a agência da ONU em postagem no Twitter.
Em julho, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e o Programa Alimentar Mundial (PAM) advertiram para o alto risco de fome generalizada em 13 regiões conturbadas, com destaque ao Iêmen — assolado pela guerra há quase seis anos.
A ONU solicitou US$3.85 bilhões em doações para financiar o socorro humanitário no Iêmen, em 2021, ao reiterar que dois terços da população requer assistência para sobreviver.
Segundo a entidade internacional, a guerra no Iêmen ceifou mais de 233 mil vidas e deixou 80% da população — cerca de 30 milhões de pessoas — dependentes de ajuda estrangeira.
LEIA: Mulheres do Iêmen protestam contra a deterioração das condições econômicas

Detectou um erro nesta página? Informe-nos
Últimas notícias
Ver tudo-
Assine nossa newsletter
Postagens relacionadas
Tendências
- Quando a ‘civilização’ respalda a desumanidade, estamos todos em apuros
- Israel já perdeu a guerra de Gaza. Só não sabe ainda.
- Manifestação de solidariedade no Iêmen para Gaza e Irã
- Ataque de Israel é ‘consequência da inação’, alerta enviado do Irã às Nações Unidas
- Escalada israelense suspende conferência da ONU sobre a Palestina
- Autoridades de Gaza se dizem prontas para garantir a entrega de ajuda humanitária para famílias famintas
- Agência da ONU diz que civis em Gaza enfrentam ataques intensos ao buscarem alimentos em centros de distribuição de ajuda humanitária
- Forças de Israel interceptam o Madleen, cortam comunicação e sequestram tripulação
- Shin Bet arma milícias e traficantes em Gaza, confirma imprensa de Israel
- Israel mergulha ainda mais na crise constitucional com governo preparando destituição do procurador-geral