Os seis prisioneiros palestinos que escaparam da cadeia de segurança máxima de Gilboa, no início de setembro, recapturados nas semanas seguintes, sofrem tortura sob a custódia israelense, advertiu ontem (29) seu advogado Khaled Mahajneh.
De acordo com a agência de notícias Wafa, Mahajneh — membro da equipe de defesa designada pela Comissão de Assuntos dos Detentos da Autoridade Palestina — descreveu as condições de prisão como “duríssimas e desumanas”.
“Eles não sabem as horas; não sabem se é dia ou noite e são submetidos a interrogatório contínuo por agentes da inteligência israelense”, declarou o advogado.
“Além disso, não puderam trocar suas roupas desde o momento de sua captura e são mantidos em confinamento solitário”, acrescentou.
Na manhã desta quarta-feira (29), uma corte israelense voltou a estender a prisão dos seis prisioneiros até o próximo domingo, à espera de julgamento, junto de outros cinco detentos acusados de auxiliar e encobrir a operação de fuga.
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