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Egito prepara restrições a funcionários públicos antivacina

Egípcios são testados para covid-19 em sistema de drive-thru na Universidade Ain Shams, no Cairo, em 29 de junho de 2020 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

O governo egípcio confirmou ontem (22) que não restringirá o acesso de funcionários públicos não vacinados ao seu local de trabalho, a partir de outubro.

“A decisão é parte das medidas do governo para evitar uma quarta onda do coronavírus”, reiterou a Ministra da Saúde Hala Zayed a repórteres.

Zayed acrescentou ainda que todos os funcionários públicos sob contrato dos ministérios responsáveis por ensino regular e ensino superior serão “vacinados antes do fim de setembro, como preparativo para o início do novo ano letivo”.

“Uma nova remessa de vacinas da Johnson & Johnson chegará nos próximos dias, para facilitar a vacinação de turistas acadêmicos de pós-graduação”, afirmou Zayed.

Em seguida, a ministra enfatizou seus apelos para que todos os cidadãos “registrem-se imediatamente para a vacinação”.

Segundo Zayed, doses da Coronavac serão distribuídas em todos os centros de saúde nesta segunda-feira (23), à medida que o Egito produzirá “cerca de 12.5 milhões de doses em âmbito local, enquanto disponibiliza um milhão de doses da Pfizer em setembro”.

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“Não haverá terceira dose às equipes médicas conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde”, argumentou a ministra.

Recentemente, o chefe do comitê de saúde do parlamento egípcio, Ashraf Hatem, insistiu que a vacinação será “mandatória a todos os cidadãos”.

Em maio, o governo recebeu sua primeira remessa de insumos necessários para fabricar a Coronavac no país. Em 5 de julho, alcançou a marca de um milhão de doses.

Até então, o Egito registrou 286.168 casos de covid-19 e 16.663 mortes, segundo a rede de monitoramento Worldometers.

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