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Irã prende grupo suspeito de espionar para o Mossad de Israel

Iranianos queimam bandeiras dos EUA e de Israel durante um protesto contra os assassinatos do comandante militar iraniano Qasem Soleimani e do chefe paramilitar iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis durante um ataque aéreo americano, na capital Teerã, em 4 de janeiro de 2020 [ATTA KENARE/AFP via Getty Images]
Iranianos queimam bandeiras dos EUA e de Israel durante um protesto contra os assassinatos do comandante militar iraniano Qasem Soleimani e do chefe paramilitar iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis durante um ataque aéreo americano, na capital Teerã, em 4 de janeiro de 2020 [ATTA KENARE/AFP via Getty Images]

As forças de segurança iranianas prenderam membros suspeitos de pertencerem a uma rede de agentes que trabalhavam para Israel e apreenderam um estoque de armas supostamente destinadas a uso em protestos contra a escassez de água no país, noticiou ontem a mídia local.

O anúncio veio após quase duas semanas de protestos contra a escassez de água, principalmente na região sudoeste da República Islâmica, que se transformaram em tumultos políticos e se espalharam para outras regiões.

As autoridades locais acusaram separatistas armados de instigar confrontos durante os protestos de rua, enquanto grupos de direitos humanos alegam que as forças de segurança abriram fogo sobre os manifestantes.

A mídia oficial também citou um oficial da inteligência israelense afirmando: “Agentes do Mossad pretendiam usar o equipamento em tumultos e assassinatos urbanos”, sem dar mais detalhes.

Quanto às munições apreendidas, o oficial anônimo indicou que as armas incluíam pistolas, granadas de mão, rifles e munições: “Algumas delas são usadas para provocar confrontos durante os protestos”.

As autoridades israelenses ainda não comentaram sobre as revelações de atividades de inteligência em solo iraniano, noticiadas principalmente após vários incidentes comprovadamente dirigidos por Israel.

No final de 2020, o cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh foi assassinado dias depois de ser atingido pela primeira vez na cidade de Damavand, no leste do Irã.

LEIA: Iranianos exilados nos EUA visitam Israel em apoio à ocupação

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