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Rei da Jordânia confirma encontro com Bennett e Gantz de Israel

O Rei Abdullah II da Jordânia fala à imprensa antes de uma reunião com Nancy Pelosi, Presidente da Câmara dos Estados Unidos, Democrata da Califórnia, no Capitólio, em 22 de julho de 2021, em Washington, DC. [BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images]

O rei Abdullah II confirmou a reunião com o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett e o ministro da Defesa Benny Gantz, dizendo que a reunião com os oficiais foi “muito encorajadora”.

Em uma entrevista com a CNN, o rei Abdullah disse: “Era importante para mim não apenas reunir-me com a liderança palestina. Conheci o primeiro-ministro [Bennett], conheci o general Gantz. Temos realmente que voltar para a mesa”.

No entanto, ele disse: “Este governo pode não ser o mais ideal para, em minha opinião, uma solução de dois Estados, que eu acho que é a única solução”.

Acrescentando que ele “saiu dessas reuniões sentindo-se muito encorajado, e acho que vimos nas últimas semanas, não apenas um melhor entendimento entre Israel e Jordânia, mas as vozes que saem tanto de Israel quanto da Palestina que precisamos avançar e restabelecer esse relacionamento”.

Comentando sobre a última guerra israelense em Gaza, o rei Abdullah disse: “Desde 1948, esta foi a primeira vez que senti que uma guerra civil aconteceu em Israel”, referindo-se aos protestos realizados por cidadãos palestinos de Israel contra as práticas da ocupação israelense.

“Acho que foi um despertar para o povo de Israel e para o povo da Palestina, que a menos que nos movamos, a menos que demos esperança aos palestinos”, disse ele, enfatizando: “A próxima guerra será ainda mais prejudicial”.

O rei Abdullah disse que mais países árabes normalizariam as relações com Israel. “Não sei qual será o próximo país, mas tenho notado uma tendência dos países árabes que estão olhando para seus interesses de segurança nacional, com suas preocupações – a sombra do Irã junto com muitos dos desafios regionais – eles vêem a opção de ter um relacionamento com Israel de seu interesse pessoal”.

LEIA: Laços com a Jordânia são necessários à segurança de Israel, afirma premiê

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