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Jornalistas egípcios demandam soltura de presos políticos

26 de julho de 2021, às 10h58

Jornalistas egípcios protestam contra prisões de colegas em frente ao sindicato da categoria do Egito, no Cairo, em 3 de maio de 2016 [Amr Sayed/Apaimages]

Em nota, centenas de jornalistas egípcios reivindicaram a soltura de todos os prisioneiros políticos mantidos no país, reportou neste domingo (25) a imprensa local.

Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas do Egito exortou a promotoria pública, a procuradoria-geral e a gestão da infame prisão de Tora, na região oeste do Cairo, a libertar o repórter Hisham Fouad, em greve de fome há duas semanas.

“Autoridades egípcias devem intervir urgentemente para fornecer os cuidados de saúde necessários a Fouad e assim salvar sua vida”, insistiu a categoria.

O sindicato denunciou que Fouad, Hossam Moanis e outros são mantidos em custódia apesar de expirar o prazo máximo de dois anos de prisão preventiva. O mecanismo é frequentemente utilizado contra ativistas e jornalistas pelo regime do general Abdel Fattah el-Sisi.

“O aprisionamento contínuo e ilegal de Fouad e seus colegas põe em risco sua sobrevivência, após mais de duas semanas de greve de fome”, advertiu o comunicado.

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