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Hamas adverte Israel para não testar a paciência do movimento

Soldados israelenses cercam Portão do Leão, uma entrada principal do complexo da mesquita Al-Aqsa, onde fiéis muçulmanosrezam, na Cidade Velha de Jerusalém, em 24 de julho de 2017 [Ahmad Gharabli/ AFP via Getty Images]

Diante do lobby israelense para intensificar os ataques à mesquita de Al-Aqsa, o Movimento de Resistência Islâmica Palestina Hamas alertou Israel para não testar sua paciência porque está pronto para defender os locais sagrados, terras e propriedades palestinas.

Em nota enviada à mídia, o Hamas pediu ao povo palestino e à resistência palestina na Faixa de Gaza que “mantenham os dedos no gatilho para que o ocupante entenda que Gaza é um escudo para a Mesquita de Al-Aqsa e uma espada erguida para defender Jerusalém. ”

O movimento de resistência palestina reiterou que a ” mobilização contínua contra os locais sagrados, terras e propriedades palestinas, bem como a perseguição ao povo palestino não ficarão impune”.

O Hamas também conclamou o povo palestino na diáspora a continuar organizando eventos e atividades em apoio a Jerusalém e à abençoada Mesquita de Al-Aqsa.

LEIA: Catar pressiona Hamas a aceitar condições sobre Gaza, alega rádio israelense

Grupos de colonos israelenses, apoiados por forças de ocupação, pediram o ataque à mesquita de Al-Aqsa no Dia de Arafat, além de colocar restrições aos fiéis muçulmanos nos dias sagrados.

O Dia de Arafat é um feriado islâmico que cai no dia 9 do mês islâmico de Hajj. É o segundo dia da peregrinação Hajj e o primeiro dia do principal feriado islâmico de Eid Al-Adha.

Em resposta aos planos dos colonos, os habitantes de Jerusalém também pediram uma peregrinação sagrada à mesquita de Al-Aqsa para repelir os ataques dos colonos.

“Estamos convocando as pessoas a viajarem para a Mesquita de Al-Aqsa no Dia de Arafat para repelir as incursões dos colonos na abençoada Mesquita de Al-Aqsa”, tuitou Al-Qastal, um centro de relacionamento para palestinos na Jerusalém ocupada.

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