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Reconstrução de Gaza está sujeita à libertação de prisioneiros, reitera Israel

Edifício destruído pelos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, 7 de junho de 2021 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]
Edifício destruído pelos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, 7 de junho de 2021 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

Nesta terça-feira (6), Israel reiterou sua condição para a reconstrução da Faixa de Gaza, após bombardear áreas civis em meados de maio: a soltura de quatro prisioneiros de guerra israelenses supostamente mantidos no território sitiado.

As informações são da agência Anadolu.

“Reconstruir Gaza está condicionado à libertação de quatro israelenses detidos ou desaparecidos no território”, afirmou Haim Regeve, oficial do Ministério de Relações Exteriores de Israel ao comitê ad hoc das Nações Unidas.

A Noruega, que preside o comitê, convocou uma reunião com representantes de Israel, Palestina, Estados Unidos, União Europeia e Nações Unidas.

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O Hamas alega manter em custódia dois soldados israelenses capturados durante a ofensiva de 51 dias de 2014. Entretanto, Israel insiste que a resistência palestina de fato abduziu quatro de seus cidadãos, dois dos quais supostamente não-combatentes.

O Hamas enfatiza ainda que a reconstrução de Gaza — dever da potência ocupante segundo a lei internacional — não está condicionada a qualquer eventual troca de prisioneiros.

Entre 11 e 21 de maio, o exército israelense lançou uma ofensiva de larga escala contra Gaza. Ao menos 266 palestinos foram mortos, incluindo 67 crianças. Dezenas de milhares de pessoas foram expulsas de suas casas devido aos bombardeios.

 

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