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Novo governo de Israel deveria trabalhar pelo fim da ocupação, afirma premiê palestino

Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Mohammed Shtayyeh durante coletiva de imprensa em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 30 de julho de 2019 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Mohammed Shtayyeh reiterou ontem (14) que o novo governo israelense deveria começar a trabalhar pelo fim da ocupação nos territórios palestinos, segundo informações da rede de notícias Rai Al-Youm.

Durante a reunião semanal de seu gabinete, Shtayyeh argumentou que o governo recém-aprovado não será capaz de sobreviver a menos que conceda direitos aos palestinos.

“O novo governo israelense deveria trabalhar para encerrar sua ocupação e remover suas ferramentas coloniais, sobretudo os assentamentos ilegais”, destacou Shtayyeh.

Em seguida, condenou os comentários do novo premiê israelense Naftali Bennett nos quais expressou apoio pela expansão dos assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada, sobretudo na chamada Área C, sob controle absoluto das forças israelenses.

Shtayyeh também alertou para as “perigosas consequências” da Marcha da Bandeira nesta terça-feira (15), ao descrever o ato como “provocação”.

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“Esta marcha é considerada uma agressão contra nosso povo em Jerusalém, além de uma agressão aos lugares sagrados”, declarou. “Deveriam conter tamanha agressão”.

Durante a Marcha da Bandeira, ato convocado pela extrema-direita israelense, colonos ilegais invadem áreas islâmicas para celebrar a captura de Jerusalém Oriental por forças da ocupação sionista, após o processo renovado de limpeza étnica e expropriação militar de 1967.

Gritos de “Morte aos árabes” e canções racistas são entoados pela passeata de ultranacionalistas judeus que marcham por áreas palestinas.

No domingo (13), Bennett tomou posse como novo primeiro-ministro, após filiar-se a uma coalizão abrangente que encerrou os doze anos de poder de Benjamin Netanyahu.

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