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Al-Azhar denuncia ‘insistência na Marcha da Bandeira de Jerusalém’

O Grande Imam do Egito, Al-Azhar, sheikh Ahmad Al-Tayeb [Arbeitsbesuch Ägypten/Wikipedia]
O Grande Imam do Egito, Al-Azhar, sheikh Ahmad Al-Tayeb [Arbeitsbesuch Ägypten/Wikipedia]

O grande sheikh de Al-Azhar, autoridade religiosa sênior do Egito, denunciou a “insistência” de Israel em permitir que a “Marcha das Bandeiras” ultranacionalista e de extrema direita avance na Jerusalém ocupada ainda hoje.

“A marcha é outra provocação da entidade sionista”, disse o sheikh Ahmed Al-Tayeb. “Isso se junta a uma longa série de esquemas criminais.” Ele descreveu o movimento israelense como uma “tentativa de ganhar pontos baratos de propaganda política às custas do sangue e dos direitos dos pacíficos palestinos”.

Convocando árabes e muçulmanos em todo o mundo a “enfrentar essas violações sionistas”, o grande sheikh advertiu que “mais violência, destruição e devastação” poderiam seguir esse rastro.

LEIA: Hamas alerta Israel contra Marcha da Bandeira em Jerusalém

O novo governo israelense confirmou ontem que a marcha pode acontecer às 18h30, horário local. Em resposta, as facções palestinas convocaram o que chamam de “Dia da Fúria” na Faixa de Gaza sitiada e na Cisjordânia ocupada.

Como medida de precaução, os militares israelenses teriam feito preparativos para uma possível escalada em Gaza durante a marcha. A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém proibiu seus funcionários e suas famílias de entrar na Cidade Velha hoje.

A segurança aparentemente foi intensificada dentro e ao redor da Cidade Velha, o que está sendo visto como um teste da abordagem do novo governo israelense a tais questões.

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