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Cancelar Marcha da Bandeira é ‘rendição vergonhosa ao Hamas’, diz o político israelense

Apoiadores da “coalizão de mudança” israelense carregam cartazes e agitam a bandeira nacional durante uma manifestação em apoio à coalizão para formar um governo, na cidade israelense de Tel Aviv, em 3 de junho de 2021 [Jack Guez/AFP via Getty Images]

A decisão da polícia israelense de cancelar a Marcha das Bandeiras, que será realizada na quinta-feira em Jerusalém, por questões de segurança, é uma “rendição vergonhosa ao terror e às ameaças do Hamas”, disse ontem um membro de direita do Knesset.

O chefe do partido do Sionismo Religioso, Bezalel Smotrich, criticou o comissário de polícia por “expressar incapacidade de proteger os manifestantes israelenses nas ruas de Jerusalém”

“Ele agora está permitindo que Yahya Sinwar comande Jerusalém”, acrescentou, referindo-se ao chefe do Hamas em Gaza.

“O povo de Israel está vivo e merece uma liderança diferente, mais forte e mais determinada”, enfatizou Smotrich.

Conhecida como a Marcha da Bandeira, a manifestação vê ultranacionalistas israelenses de extrema direita inundando áreas muçulmanas celebrando a captura de Jerusalém Oriental pelas forças de ocupação sionistas após uma segunda onda de limpeza étnica em 1967. Cantando “morte aos árabes” e racismo com canções altamente ofensivas, milhares são vistos desfilando por áreas muçulmanas com a bandeira israelense.

LEIA: Suíça rejeita apelos sionistas para designar o Hamas como grupo ‘terrorista’

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