As forças de ocupação israelenses lançaram, na madrugada desta segunda-feira (24), uma maciça campanha de prisões contra palestinos, na Cisjordânia e em Jerusalém, tendo como pano de fundo sua participação em manifestações e protestos em apoio a Jerusalém e Gaza.
Mais de 15 palestinos foram presos na campanha, que incluiu as cidades de Lod, Nazareth, Umm al-Fahm, Al-Tira e outras áreas, de acordo com a mídia local.
As forças de ocupação também prenderam novamente o ex-preso e libertado Ahmad Zahran Abu Arab, da cidade velha de Ramallah, e o menino Tawfiq Muhammad Shafiq Hajeer (16 anos) da aldeia de Deir Ibzi, após invadirem suas casas.
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Em Nablus, dois cidadãos foram presos, enquanto na cidade de Jerusalém, três habitantes de Jerusalém, incluindo o secretário do movimento Fatah na Jerusalém ocupada, Shady Matwar, foram presos durante invasão de sua casa no bairro de Beit Hanina, ao norte da Jerusalém ocupada.
A campanha de prisões aconteceu depois de protestos massivos em várias cidades dos territórios palestinos, bem como confrontos entre cidadãos árabes e a polícia israelense, durante os quais dezenas de árabes foram presos. Após o ataque da polícia israelense, marchas foram organizadas para protestar contra o que estava acontecendo em Jerusalém e na Mesquita de Al-Aqsa.
Desde 13 de abril, a situação nos territórios palestinos ocupados explodiu. Como resultado de ataques “brutais” cometidos pela polícia israelense e colonos na Jerusalém ocupada, especialmente a Mesquita de Al-Aqsa e seus arredores, e o bairro “Sheikh Jarrah”; Após os esforços israelenses para evacuar 12 casas de famílias palestinas e entregá-las aos colonos.
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