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Turquia critica os EUA por afirmarem que comentários de Erdogan inflamam o anti-semitismo

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, segura um mapa da Palestina enquanto fala na 74ª sessão da Assembleia Geral da ONU na sede da ONU em Nova York, Estados Unidos, em 24 de setembro de 2019. [Erçin Top - Agência Anadolu]
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, segura um mapa da Palestina enquanto fala na 74ª sessão da Assembleia Geral da ONU na sede da ONU em Nova York, Estados Unidos, em 24 de setembro de 2019. [Erçin Top - Agência Anadolu]

O chefe de mídia e comunicações na presidência turca, Fahrettin Altun, condenou ontem os Estados Unidos por alegar que as críticas do presidente Recep Tayyip Erdogan a Israel acendem o “anti-semitismo”.

No início da terça-feira, o Departamento de Estado criticou o que chamou de comentários “anti-semitas” de Erdogan em meio a sua denúncia dos ataques aéreos de Israel contra Gaza.

“Os Estados Unidos condenam veementemente os recentes comentários anti-semitas do presidente Erdogan sobre o povo judeu e os consideram repreensíveis”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em um comunicado.

“Instamos o presidente Erdogan e outros líderes turcos a evitar comentários incendiários, que poderiam incitar mais violência”, acrescentou.

Em resposta aos comentários, Altun escreveu no Twitter: “A declaração dos EUA sobre os comentários de nosso presidente Erdogan sobre a violência israelense contra civis palestinos é absolutamente inaceitável. Aqueles que não têm a coragem e a decência de condenar a morte de crianças não têm moral para dar uma palestra para qualquer um.

“Falar sobre um primeiro-ministro israelense que expressou seu prazer em matar muçulmanos não é anti-semitismo. É uma triste realidade da mentalidade de alguns líderes israelenses”, acrescentou.

Nosso presidente Erdogan consistentemente convocou o anti-semitismo, bem como a islamofobia e a xenofobia, enquanto se opunha à perseguição de Israel aos palestinos.

Altun enfatizou que Erdogan tem consistentemente chamado “anti-semitismo, bem como islamofobia e xenofobia, enquanto se opõe à perseguição de Israel aos palestinos”.

LEIA: Erdogan nos apoia, diz a comunidade judaica da Turquia

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