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Gaza não tem suprimentos médicos para lidar com os feridos, diz Crescente Vermelho

Trabalhos de busca e resgate são realizados depois que ataques aéreos do exército israelense atingiram prédios residenciais em Gaza, em 16 de maio de 2021 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]
Trabalhos de busca e resgate são realizados depois que ataques aéreos do exército israelense atingiram prédios residenciais em Gaza, em 16 de maio de 2021 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

As equipes médicas de Gaza são incapazes de tratar suficientemente os feridos em ataques aéreos israelenses, porque a Faixa carece de equipamentos médicos e medicamentos necessários, alertou ontem o diretor do Crescente Vermelho Palestino, Bashar Murad.

“Temos que lidar com um grande número de vítimas”, disse Murad ao Russia Today. “A situação em Gaza é muito ruim e estamos sitiados. Não temos liberdade para sair de Gaza e estamos enfrentando uma escassez de remédios e o equipamento médico está quebrado.”

A campanha de bombardeio de Israel deixou milhares de feridos, acrescentou ele, e agravou ainda mais os cortes de eletricidade e a escassez de equipamentos médicos.

“Perdemos algumas questões vitais, como serviços de saúde para covid-19. Pedimos ajuda para Gaza, mas ainda não recebemos ajuda humanitária de fora”, acrescentou Murad.

Desde 10 de maio, Gaza tem testemunhado sucessivos ataques aéreos israelenses que mataram mais de 230 pessoas, incluindo 65 crianças, e feriram mais de 1.700.

LEIA: Bombardeio israelense em Gaza mata 65 crianças

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