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Israel detém palestinos por protestar em solidariedade a Gaza

Policiais prendem um manifestante durante protesto organizado pelo movimento Standing Together, aliança árabe-judaica que exige o fim dos ataques contra Gaza, em Jerusalém, 15 de maio de 2021 [Daniel Rolider/Getty Images]
Policiais prendem um manifestante durante protesto organizado pelo movimento Standing Together, aliança árabe-judaica que exige o fim dos ataques contra Gaza, em Jerusalém, 15 de maio de 2021 [Daniel Rolider/Getty Images]

A Corte de Magistrado de Haifa, sob jurisdição da ocupação israelense, impôs cinco dias de prisão domiciliar e restrições a Murad Haddad, membro do gabinete político da Assembleia Democrática Nacional, e Zuhair Karkabi, trabalhador da prefeitura de Shfaram.

Segundo informações da rede Arab48, divulgadas neste domingo (16), o ativista Suhair Badarneh foi enfim libertado após ser detido por protestar em solidariedade à Faixa de Gaza.

Jameel Safari também foi libertado, porém expulso da cidade árabe de Shfaram.

Muitos manifestantes civis foram presos pela ocupação israelense por protestar contra o apartheid sionista e a brutalidade policial em suas cidades no território considerado Israel — isto é, ocupados durante a Nakba, ou “catástrofe”, via limpeza étnica, em 1948.

Manifestações escalaram contra o despejo de famílias palestinas no bairro palestino de Sheikh Jarrah, agressões israelenses no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, e bombardeios intensivos contra a Faixa de Gaza.

Durante a audiência judicial, centenas de palestinos protestaram em frente ao tribunal, para reivindicar a soltura imediata dos presos.

LEIA: Protesto pelo fim do massacre palestino reúne centenas em São Paulo

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