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Polícia de Israel reforça presença nas cidades árabes do território sionista

Polícia israelense patrulha a área durante manifestação palestina em Jerusalém Oriental ocupada, 10 de maio de 2021 [Laurent Van Der Stockt/Getty Images]
Polícia israelense patrulha a área durante manifestação palestina em Jerusalém Oriental ocupada, 10 de maio de 2021 [Laurent Van Der Stockt/Getty Images]

A polícia israelense anunciou nesta terça-feira (11) reforçar sua presença nas cidades árabes do território considerado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba ou “catástrofe”, em 1948 —, a fim de reprimir protestos organizados em solidariedade à Faixa de Gaza.

As informações são da agência Quds Press.

Segundo a imprensa israelense, a polícia de Israel deteve 180 cidadãos árabes que participaram de atos em apoio a Gaza ou durante os protestos no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental — onde famílias enfrentam ameaça de despejo pela ocupação.

No Twitter, a polícia israelense informou que oito brigadas da patrulha de fronteira foram convocadas para enfrentar os protestos por todo o país.

“As forças moveram-se à noite e detiveram mais de 100 agitadores [sic]”, alegou a polícia. O número aumentou então para 180 presos, reportou a imprensa local.

Cidadãos árabe-palestinos são 20% da população do território considerado Israel, descendentes diretos dos 154 mil palestinos que sobreviveram à limpeza étnica de 1948 e vítimas até hoje de marginalização e racismo institucionalizados.

LEIA: Al-Qassam ameaça atacar Tel Aviv caso Israel atinja edifícios civis em Gaza

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