ONU alerta contra ‘guerra de larga escala’ caso EUA obstruam Conselho de Segurança

5 anos ago

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Ataques aéreos de Israel contra a Faixa de Gaza[Mustafa Hassona/

Conforme Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza, após dias de repressão brutal em Jerusalém ocupada, Tor Wennesland, diplomata norueguês e coordenador especial da ONU para o Oriente Médio, alertou contra a possibilidade de uma “guerra em larga escala” na região.

“Basta de bombardeios imediatamente! Estamos escalando em direção a uma guerra de larga escala”, advertiu Wennesland no Twitter, nesta terça-feira (11).

Os comentários foram feitos após surgirem relatos de que os Estados Unidos possam postergar a divulgação de uma nota conjunta dos quinze estados-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a escalada na violência.

https://twitter.com/TWennesland/status/1392218044433420291?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1392218044433420291%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.middleeastmonitor.com%2F20210512-un-warns-of-full-scale-war-as-us-delays-joint-security-council-statement%2F

‘Basta de bombardeios imediatamente! Estamos escalando em direção a uma guerra de larga escala’, advertiu Tor Wennesland, diplomata das Nações Unidas

“Líderes de todos os lados têm de assumir a responsabilidade da desescalada”, prosseguiu Wennesland. “O custo da guerra em Gaza é devastador e é pago pela população comum. A ONU trabalha com todos os lados para restaurar a calma. Basta de violência agora!”

Os comentários de Wennesland coincidem com esforços diplomáticos do Conselho de Segurança, às vésperas de uma reunião hoje (12) para debater a escalada israelense contra Gaza, após dias de ataques contra fiéis muçulmanos no mês sagrado do Ramadã, em Jerusalém Oriental ocupada.

LEIA: Israel intensifica massacres em Gaza

Mais de trezentas pessoas ficaram feridas somente na segunda-feira (10), quando forças da ocupação atacaram civis palestinos no complexo da Mesquita de Al-Aqsa.

No mesmo dia, o Conselho de Segurança reuniu-se, mas Washington supostamente recusou-se a adotar uma declaração proposta pela Noruega, na ocasião.

O esboço do documento, compartilhado pela rede AFP, não apenas expressou “grave preocupação sobre a escalada de tensões e violência”, mas também exortava Tel Aviv a “suspender as atividades coloniais, demolições e despejos” nos territórios ocupados.

A proposta ainda reivindicou o “exercício do comedimento perante ações ou retórica de incitação, ao preservar e respeitar o status histórico dos lugares sagrados”.

Questionado sobre a posição dos Estados Unidos durante coletiva de imprensa ontem, Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, recusou-se a responder diretamente.

“Para tanto, queremos ver os passos a seguir, se emanam no governo israelense, da Autoridade Palestina ou do Conselho de Segurança da ONU, e servem para desescalar e não provocar ou agravar tensões”, declarou Price.

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