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Ongs registram processo na Suécia contra ataques químicos de Assad

Crianças sírias recebem tratamento após ataque com gás cloro conduzido por forças do regime de Bashar al-Assad, em Idlib, Síria, 4 de abril de 2017 [Bahjat Najar/Agência Anadolu]
Crianças sírias recebem tratamento após ataque com gás cloro conduzido por forças do regime de Bashar al-Assad, em Idlib, Síria, 4 de abril de 2017 [Bahjat Najar/Agência Anadolu]

Quatro organizações não-governamentais registraram uma queixa-crime contra membros do governo da Síria, liderado pelo presidente Bashar al-Assad, por executar ataques letais com armas químicas contra populações civis, reportou a rede AFP.

A mais recente denúncia foi protocolada pelos grupos internacionais Centro Sírio de Mídia e Liberdade de Expressão (SCM), Defensores dos Direitos Civis, Arquivo Sírio (SA) e Open Society Justice Initiative (OSJI).

As organizações acusam oficiais sírios de ordenar e comandar os ataques químicos com gás sarin na região de Ghouta, subúrbio da capital Damasco e em Khan Sheikhun, na província de Idlib, em 2013 e 2017, respectivamente.

Após a nova denúncia oficial contra Assad e seu regime, Andrew Stroehlein, diretor de imprensa do Human Rights Watch (HRW) na Europa, divulgou uma cronologia dos ataques químicos perpetrados na Síria desde 2013.

Andrew Stroehlein, diretor do HRW, divulga cronologia dos ataques químicos na Síria

“Hoje, na Suécia, às vésperas da conferência dos estados-membros da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), sobreviventes sírios e ongs da sociedade civil registraram uma queixa-crime contra oficiais de alto escalão do governo sírio”, relatou o Centro Sírio de Mídia e Liberdade de Expressão em sua página do Twitter.

Centro Sírio de Mídia e Liberdade de Expressão denuncia ataques químicos ordenados por Assad

Em 21 de agosto de 2013, mais de 1.400 homens, mulheres e crianças foram mortos em Ghouta Oriental. Segundo evidências, o governo sírio também está por trás dos ataques contra Khan Sheikhum, que resultaram em dezenas de mortos, em abril de 2017.

LEIA: Síria é condenada por órgão de controle pelo uso de sarin e bombas de cloro

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