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Prisioneiro palestino entra em greve de fome enquanto Israel se recusa a marcar data de cirurgia

Um grupo de pessoas faz uma manifestação em frente ao muro de separação de Israel na Cisjordânia para mostrar seu apoio aos prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses, em 22 de março de 2019. [Wisam Hashlamoun/Agência Anadolu]
Um grupo de pessoas faz uma manifestação em frente ao muro de separação de Israel na Cisjordânia para mostrar seu apoio aos prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses, em 22 de março de 2019. [Wisam Hashlamoun/Agência Anadolu]

O prisioneiro palestino Maher Abu Rayan anunciou ontem que está lançando uma greve de fome, protestando contra os atrasos em seu tratamento médico como resultado das ações do Serviço Prisional Israelense (IPS, na sigla em inglês).

O homem de 43 anos, natural de Hebron, na Cisjordânia ocupada, sofre de problemas pulmonares. Durante sua detenção em 2003, os soldados da ocupação o atacaram e quebraram seu nariz. Como resultado, ele foi submetido a uma cirurgia em 2015 para consertar seu nariz quebrado.

Seu estado de saúde piorou novamente em 2018 por causa do excesso de líquido nos pulmões.

Mais tarde, Abu Rayan foi submetido a toracocentese, um procedimento para remover o excesso de líquido dos pulmões. No entanto, ele ainda precisa de tratamento especial e desenvolveu um problema de sinusite e precisa de uma cirurgia que está aguardando há mais de dois anos.

O Clube dos Prisioneiros Palestinos disse que o IPS alegou que Abu Rayan recusou a cirurgia. O homem refutou e moveu ações judiciais nos últimos dois anos contra. Atualmente, ele cumpre pena de 25 anos.

LEIA: Interpol retirará mandado para Ahlam Al-Tamimi

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