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União Europeia suspende sanções contra executivos do petróleo da Turquia à medida que a relação melhora

Bandeiras da UE hasteadas a meio mastro do lado de fora da sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica, em 4 de dezembro de 2020. [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]
Bandeiras da UE hasteadas a meio mastro do lado de fora da sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica, em 4 de dezembro de 2020. [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]

A União Europeia congelou os planos de colocar na lista restrita mais executivos seniores da estatal turca Turkish Petroleum Corporation (TPAO, na sigla em inglês), disseram quatro diplomatas, de acordo com uma reportagem exclusiva da Reuters. Esse é o sinal mais claro de que uma ofensiva diplomática de Ancara este ano está dando frutos.

Em dezembro, os líderes da UE propuseram o congelamento de ativos e a proibição de viagens sobre as “atividades de perfuração não autorizadas” da Turquia para gás natural em águas disputadas no Mediterrâneo oriental, embora não tenham especificado indivíduos.

A UE também concordou em aplicar sanções econômicas mais duras na cúpula de 25 e 26 de março, após um ano difícil em que o presidente turco Tayyip Erdogan expressou publicamente sua esperança de que os protestos na França derrubassem o presidente Emmanuel Macron.

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Mas um tom mais construtivo de Erdogan neste ano, o apoio da chanceler alemã Angela Merkel a uma abordagem mais conciliatória e as primeiras conversas diretas entre os antigos adversários da Turquia e da Grécia em cinco anos ajudaram a mudar o clima.

O governo do novo presidente dos EUA, Joe Biden, também pediu a Bruxelas que não imponha sanções em um momento em que a Turquia, um aliado da OTAN e país candidato à UE, parece mais disposta a se comprometer, disseram diplomatas europeus e americanos.

“O trabalho foi interrompido em listas restritas adicionais de indivíduos turcos e não estamos mais falando em sanções econômicas”, disse um diplomata da UE.

Um segundo diplomata da UE disse que o trabalho “nunca realmente decolou” e um terceiro disse que “o caminho diplomático está sendo priorizado”.

O serviço externo da UE não quis comentar.

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