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Israel decide expulsar 1.550 palestinos para construir parque em Jerusalém

Crianças palestinas observam a demolição de suas casas por forças israelenses, em Hebron (Al Khalil), Cisjordânia ocupada, 2 de março de 2021 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]
Crianças palestinas observam a demolição de suas casas por forças israelenses, em Hebron (Al Khalil), Cisjordânia ocupada, 2 de março de 2021 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]

Mais de cem casas palestinas serão demolidas e cerca de 1.550 residentes, incluindo 800 crianças, serão desabrigados por forças municipais da ocupação israelense em Jerusalém, reportou nesta quarta-feira (17) a rede Arab48.

As ordens arbitrárias de demolição sucedem a revogação unilateral de todos os acordos com os residentes palestinos no bairro de Silwan, por parte da prefeitura israelense.

A ocupação de Israel rejeitou planos que propunham alternativas viáveis à demolição das residências palestinas, para estabelecer no local o chamado Jardim do Rei, ao alegar tratar-se de um ponto histórico israelita que remete a milhares de anos.

A princípio, a prefeitura concordou em conceder terras em outras localidades aos residentes palestinos, para que construam novas casas. Porém, subitamente, voltou atrás.

Até então, a batalha legal custou US$500 mil à comunidade palestina.

Em comunicado, o Monitor de Direitos Humanos Euromediterrâneo descreveu a decisão da ocupação israelense como “operação massiva de destruição e deslocamento”, equivalente a limpeza étnica e crime de guerra, conforme a lei internacional.

LEIA: Município de Jerusalém rejeita alternativas para demolições de casas palestinas

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