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Parlamentar do Hezbollah lidera delegação libanesa à Rússia

Ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov em Moscou, Rússia, 2 de março de 2021 [Ministério de Relações Exteriores da Rússia/Agência Anadolu]
Ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov em Moscou, Rússia, 2 de março de 2021 [Ministério de Relações Exteriores da Rússia/Agência Anadolu]

Mohammad Raad, líder do bloco parlamentar do movimento libanês Hezbollah, viajou a Moscou e encontrou-se com o Ministro de Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov, nesta segunda-feira (15), reportou a agência de notícias Anadolu.

Em nota, a chancelaria russa afirmou que oficiais locais e libaneses debateram a situação no Líbano, em particular, e no Oriente Médio, em geral.

“Lavrov confirmou a consistente diretriz da Rússia em apoio à soberania, unidade nacional e integridade territorial do Líbano”, reiterou o comunicado.

“O ministro destacou a necessidade de abordar questões urgentes da agenda nacional via diálogo extensivo, envolvendo representantes de todos os grupos religiosos na sociedade libanesa, sobretudo no campo legal e sem interferência externa”, prosseguiu.

O ministro destacou ainda a urgência de compor um novo governo no Líbano, liderado pelo premiê designado Saad Hariri, capaz de garantir uma saída para a crise em curso.

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Sobre a Síria, Lavrov destacou a necessidade de repatriar os refugiados, inclusive cidadãos sírios residentes no Líbano, ao alegar que a Rússia possui um “compromisso irrevogável em alcançar uma paz ampla no Oriente Médio, conforme o quadro legal vigente”.

A visita de Raad ocorreu alguns dias após Lavrov retornar de uma turnê a uma série de países árabes, na qual reuniu-se com Hariri.

O Líbano vive ainda uma grave crise política, após a enorme explosão que devastou o porto de Beirute, em agosto de 2020, além do colapso financeiro e da pandemia de covid-19.

Após a tragédia, todo o governo do primeiro-ministro em exercício Hassan Diab renunciou. Desde então, os diversos grupos políticos no país não conseguem compor um novo gabinete, o que efetivamente agrava as condições sociais, econômicas e sanitárias.

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