Anistia pede ao rei saudita que forneça cuidados médicos aos prisioneiros palestinos

Rei Salman bin Abdulaziz Al Saud da Arábia Saudita, em 24 de fevereiro de 2019, em Sharm El Sheikh, Egito. [Dan Kitwood/Getty Images]

A Anistia Internacional apelou ao rei saudita Salman Bin Abul Aziz Al Saud para tomar medidas urgentes para salvar a vida do preso palestinino dr. Mohammed Al-Khodari.

O grupo de direitos humanos pediu apoio para entrar em contato com o gabinete do rei por fax ou no Twitter para destacar que “dr. Mohammed al-Khudari, um palestino de 83 anos, precisa de cuidados médicos urgentes, pois sua saúde está se deteriorando constantemente na prisão de Abha, na Arábia Saudita. Quando foi preso, em 4 de abril de 2019, estava sob tratamento de câncer e as preocupações com sua saúde aumentaram com a pandemia da covid-19 e os riscos para uma pessoa idosa com problemas médicos subjacentes. No início deste ano, Mohammed al-Khudari perdeu a função parcial de sua mão direita e alguns de seus dentes. Ele atualmente depende de seu filho, detido com ele, para alimentá-lo e ajudá-lo na prisão”.

Acrescentou que a prisão carece dos médicos especialistas de que Al-Khodari necessita e frisou que ao detido palestino foi “negada consulta com médicos especializados para conduzir check-ups e avaliar o tamanho do tumor”.

Apelando ao rei Salman para garantir que as acusações contra Al-Khodari e seu filho sejam retiradas, a Anistia disse que, até que isso aconteça, o homem de 83 anos deve ser transferido “para um hospital onde possa receber atendimento médico especializado urgente os cuidados que ele precisa”, recomendava a carta.

Al-Khodari mora em Jeddah há quase três décadas e foi responsável por administrar o relacionamento do Hamas com o reino do movimento de resistência palestino por duas décadas. Ele foi preso no início de 2019.

LEIA: Quantas Loujain al-Hathloul há hoje no mundo árabe?

Sair da versão mobile