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Autoridade Palestina condena plano de Israel de expandir 4G para 95% da Cisjordânia

16 de fevereiro de 2021, às 14h46

Clientes israelenses são atendidos por atendentes em uma loja da operadora de telecomunicações israelense Partner, que tem licença da empresa francesa Orange para usar sua marca, em Jerusalém em 4 de junho de 2015. [Menahem Kahana/ AFP via Getty Images]

A Autoridade Palestina (AP) condenou ontem a decisão de Tel Aviv de permitir que companhias celulares israelenses expandam seus serviços 4G para 95 por cento da área ocupada da Cisjordânia, ignorando as leis internacionais e os direitos legítimos dos palestinos, informou a agência de notícias Wafa.

Em comunicado, o Ministro das Telecomunicações e Tecnologia da Informação da AP, Ishaq Sider, disse que seu ministério está acompanhando de perto o assunto com as autoridades competentes, incluindo a União Internacional de Telecomunicações e o escritório do Quarteto Internacional.

Ele disse que seu ministério vai levar a questão aos tribunais internacionais “para pôr fim a esta flagrante transgressão, através da qual os israelenses pretendem destruir a economia palestina e as empresas de telecomunicações palestinas que impediriam o desenvolvimento do setor tecnológico palestino”.

“Enquanto os palestinos ainda estão privados até hoje dos serviços 4G e 5G, o governo israelense continua a impor um fato consumado no terreno e no ciberespaço, que consideramos uma violação e roubo dos recursos do povo palestino”.

De acordo com o comunicado, o ministro destacou que “esta grave agressão não é a primeira de Israel e faz parte de uma política israelense que visa dominar as ondas de rádio palestinas e os recursos necessários para operar os modernos serviços de tecnologia de comunicação”.

O ministério apelou a todos os organismos internacionais relevantes para agirem imediatamente para acabar com esta transgressão israelense.

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