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Mais de cem manifestantes são presos em Darfur e Cordofão do Norte, no Sudão

Policial passa perto de pneus incendiados por um protesto sudanês no primeiro aniversário da forte repressão contra um ato sit-in antigoverno, no distrito de Riad, leste de Cartum, capital do Sudão, 3 de junho de 2020 [Ashraf Shazly/AFP via Getty Images]
Policial passa perto de pneus incendiados por um protesto sudanês no primeiro aniversário da forte repressão contra um ato sit-in antigoverno, no distrito de Riad, leste de Cartum, capital do Sudão, 3 de junho de 2020 [Ashraf Shazly/AFP via Getty Images]

Forças de segurança do Sudão prenderam mais de cem pessoas ao reprimir protestos que tomaram as ruas de Darfur e Cordofão do Norte contra a deterioração da situação econômica no país, reportou ontem (10) a agência Anadolu.

O major-general Hassan Hamid Ahmed Abdul Rahim, diretor de polícia do estado de Cordofão, alegou importância em “deter todas as pessoas que danificam propriedades”.

Segundo as informações oficiais, as ruas na capital Cartum e nas cidades de Al-Abyad, Al-Qadaref e Porto Sudão vivenciaram protestos “violentos”, incluindo saques e ataques incendiários contra veículos policiais.

Khaled Mustafa Adam, governador do Cordofão do Norte, declarou estado de emergência na região e impôs toque de recolher durante a noite.

Na cidade de Al-Da’een, no estado de Darfur do Leste, centenas de manifestantes foram às ruas e incendiaram escritórios do governo.

O Sudão sofre de grave carestia a produtos essenciais, como pão, gás de cozinha e combustíveis, devido ao colapso da libra sudanesa perante o dólar. A maioria da população não consegue comprar sequer itens de subsistência.

LEIA: Sudão impõe toque de recolher em três estados para conter protestos

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