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Egito está matando detidos ao negar-lhes assistência médica, diz grupo de direitos humanos

Um policial egípcio entra na prisão de Tora, na capital egípcia, Cairo, em 11 de fevereiro de 2020. [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]
Um policial egípcio entra na prisão de Tora, na capital egípcia, Cairo, em 11 de fevereiro de 2020. [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

A Organização Árabe para os Direitos Humanos no Reino Unido (AOHR-UK, na sigla em inglês) condenou hoje o regime do general egípcio que negou ao presidente Abdel Fattah Al-Sisi o tratamento médico adequado para os detidos em suas prisões.

Em um comunicado, a AOHR UK destacou o caso de três prisioneiros que morreram com uma diferença de 24 horas entre eles devido à falta de assistência médica adequada durante a prisão.

“As autoridades, cientes das condições críticas de seus prisioneiros, não tentaram melhorar as circunstâncias de sua detenção de forma alguma antes de suas mortes”, disse o comunicado.

As autoridades no Egito, continuou, “não trataram a emergência da covid-19 da maneira exigida, tampouco seguiram as medidas preventivas globalmente aconselhadas necessárias para evitar um aumento do número de casos dentro das instalações de detenção”.

“Os detidos já sofrem de superlotação, má nutrição e má prestação de cuidados de saúde”, enquanto as autoridades continuam “prendendo oponentes políticos, sem julgamento, por exercerem seus direitos legítimos”, explicou.

O grupo de direitos humanos pediu à comunidade internacional que pressione o Egito contra os detidos arbitrariamente, especialmente mulheres, idosos e doentes.

LEIA: Detidos políticos do Egito pedem a Biden para acabar com seu sofrimento

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