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Autoridade Palestina insiste em processar quem faz negócios com assentamentos

Palestinos plantam mudas de oliveira em locais de cultivo devastados por colonos ilegais israelenses, na aldeia de Deir Ballut, província de Salfit, 13 de janeiro de 2021 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]
Palestinos plantam mudas de oliveira em locais de cultivo devastados por colonos ilegais israelenses, na aldeia de Deir Ballut, província de Salfit, 13 de janeiro de 2021 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Primeiro-Ministro da Autoridade Palestina Mohammad Shtayyeh condenou a escalada de agressões cometidas por colonos judeus contra palestinos na Cisjordânia ocupada, ao reiterar sua decisão de processar empresas que comercializam com assentamentos ilegais.

As informações foram divulgadas ontem (25) pela rede Al-Quds Al-Arabi.

Durante encontro semanal de seu gabinete, Shtayyeh denunciou que, nos últimos dias, houve um aumento na expansão colonial israelense, com expropriação de mais terras palestinas, demolição de casas e desraizamento de oliveiras em bairros e aldeias palestinas.

Shtayyeh destacou o exemplo de Jad Sawafta, de apenas três anos de idade, atacado a caminho de casa, onde sua família planejava celebrar seu aniversário.

O premiê palestino condenou ainda o “terrorismo organizado” perpetrado por colonos ilegais nos territórios ocupados e exortou as potências globais a listar tais grupos como terroristas, sob potenciais sanções e proibições de viagem.

LEIA: Colonos israelenses atacam casas palestinas com bombas de gasolina

Shtayeeh reiterou que a Autoridade Palestina acompanha o caso dos ataques junto das Nações Unidas, Liga Árabe e Organização de Cooperação Islâmica (OCI) e insistiu que seu governo irá adiante com ações legais contra quem faz negócios com os assentamentos.

O primeiro-ministro destacou que o comércio com assentamentos israelenses, instalados ilegalmente na Cisjordânia ocupada, é uma flagrante violação da lei internacional e, sobretudo, da resolução 2334, promulgada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Na última quinta-feira (21), colonos atiravam pedras contra veículos palestinos perto da cidade de Ramallah, na Cisjordânia, quando atingiram e feriram o menino de três anos e sua mãe.

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